Imunidade humoral e celular em indivíduos curados de leishmaniose visceral

Foi realizada avaliação imunológica em 48 indivíduos com históriapregressa de leishmaniose visceral (L. V)eem seis pacientes durante a fase aguda da doença e após o tratamento. Títulos significativos de anticorpos determinados pela técnica de imunofluorescência e/ou ELISA foram observados em 32 (67%...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Roberto Badaró, Edgar M. Carvalho, Maria de La Glória Orge Orge, Rodolfo S. Teixeira, Heonir Rocha
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1985
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821985000200003
https://doaj.org/article/5a17a02c376446aaa5b58ac94b9ffe2d
Description
Summary:Foi realizada avaliação imunológica em 48 indivíduos com históriapregressa de leishmaniose visceral (L. V)eem seis pacientes durante a fase aguda da doença e após o tratamento. Títulos significativos de anticorpos determinados pela técnica de imunofluorescência e/ou ELISA foram observados em 32 (67%) dos 48 casos. A avaliação da resposta imune humoral e celular nos seis pacientes durante a fase ativa da doença demonstrou títulos elevados de anticorpos (média 9536 ± 7169) e resposta línfoproliferativa ausente (323 ± 24). Após o tratamento (3 e 6 meses) os títulos de anticorpos só caíram em três dos seis pacientes, ao passo que linfócitos passaram a responder "in vítro" a antígenos de leíshmânía (11909 ± 5637). Estes dados demonstram que os indivíduos que adquirem leishmaniose visceral não são geneticamente incapacitados de responder a antígeno de leíshmânía equea persistência de títulos elevados de anticorpos anos após o tratamento, sugere que o parasita permaneça no hospedeiro após a cura clínica da doença.