Mielorradiculopatia esquistossomótica

A mielorradiculopatia esquistossomótica é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. A sua prevalência em área endêmica tem sido subestimada. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas neurológicos decorrentes de lesões da medula espinhal em nível torácico...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luciana Cristina dos Santos Silva, Pedro Ernane Maciel, João Gabriel Ramos Ribas, Sílvio Roberto de Sousa Pereira, José Carlos Serufo, Luciene Mota Andrade, Carlos Maurício Antunes, José Roberto Lambertucci
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 2004
Subjects:
Online Access:https://doaj.org/article/4b37f2cbffa34bf2b944f34e2545e679
_version_ 1821832432509255680
author Luciana Cristina dos Santos Silva
Pedro Ernane Maciel
João Gabriel Ramos Ribas
Sílvio Roberto de Sousa Pereira
José Carlos Serufo
Luciene Mota Andrade
Carlos Maurício Antunes
José Roberto Lambertucci
author_facet Luciana Cristina dos Santos Silva
Pedro Ernane Maciel
João Gabriel Ramos Ribas
Sílvio Roberto de Sousa Pereira
José Carlos Serufo
Luciene Mota Andrade
Carlos Maurício Antunes
José Roberto Lambertucci
author_sort Luciana Cristina dos Santos Silva
collection Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles
description A mielorradiculopatia esquistossomótica é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. A sua prevalência em área endêmica tem sido subestimada. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas neurológicos decorrentes de lesões da medula espinhal em nível torácico baixo e/ou lombar alto, na demonstração da infecção esquistossomótica por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O tratamento precoce, com esquistossomicidas e corticoesteróides, mostra-se eficaz na maioria dos casos e os pacientes não tratados não se recuperam ou morrem. Não há consenso sobre doses e duração do tratamento, mas estudo recente sugere que os corticoesteróides devam ser usados por pelo menos seis meses. Como o diagnóstico é presuntivo e o tratamento essencialmente clínico, há que se manter alerta para a presença da doença, aperfeiçoar a propedêutica e, dessa forma, evitar-se a laminectomia rotineira. Com o advento da ressonância magnética da medula espinhal houve grande avanço no diagnóstico da esquistossomose medular. Como conseqüência, o número de casos de mielopatia esquistossomótica relatados tem aumentado rapidamente.
format Article in Journal/Newspaper
genre Arctic
genre_facet Arctic
geographic Arctic
geographic_facet Arctic
id ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:4b37f2cbffa34bf2b944f34e2545e679
institution Open Polar
language English
op_collection_id ftdoajarticles
op_relation http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822004000300013&tlng=pt
https://doaj.org/toc/1678-9849
1678-9849
https://doaj.org/article/4b37f2cbffa34bf2b944f34e2545e679
op_source Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 37, Iss 3, Pp 261-272 (2004)
publishDate 2004
publisher Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
record_format openpolar
spelling ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:4b37f2cbffa34bf2b944f34e2545e679 2025-01-16T20:37:36+00:00 Mielorradiculopatia esquistossomótica Luciana Cristina dos Santos Silva Pedro Ernane Maciel João Gabriel Ramos Ribas Sílvio Roberto de Sousa Pereira José Carlos Serufo Luciene Mota Andrade Carlos Maurício Antunes José Roberto Lambertucci 2004-06-01T00:00:00Z https://doaj.org/article/4b37f2cbffa34bf2b944f34e2545e679 EN eng Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822004000300013&tlng=pt https://doaj.org/toc/1678-9849 1678-9849 https://doaj.org/article/4b37f2cbffa34bf2b944f34e2545e679 Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 37, Iss 3, Pp 261-272 (2004) Esquistossomose Mielopatia Neuroesquistossomose Mielorradiculopatia Medula espinha Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 article 2004 ftdoajarticles 2022-12-31T03:20:23Z A mielorradiculopatia esquistossomótica é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. A sua prevalência em área endêmica tem sido subestimada. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas neurológicos decorrentes de lesões da medula espinhal em nível torácico baixo e/ou lombar alto, na demonstração da infecção esquistossomótica por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O tratamento precoce, com esquistossomicidas e corticoesteróides, mostra-se eficaz na maioria dos casos e os pacientes não tratados não se recuperam ou morrem. Não há consenso sobre doses e duração do tratamento, mas estudo recente sugere que os corticoesteróides devam ser usados por pelo menos seis meses. Como o diagnóstico é presuntivo e o tratamento essencialmente clínico, há que se manter alerta para a presença da doença, aperfeiçoar a propedêutica e, dessa forma, evitar-se a laminectomia rotineira. Com o advento da ressonância magnética da medula espinhal houve grande avanço no diagnóstico da esquistossomose medular. Como conseqüência, o número de casos de mielopatia esquistossomótica relatados tem aumentado rapidamente. Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Arctic
spellingShingle Esquistossomose
Mielopatia
Neuroesquistossomose
Mielorradiculopatia
Medula espinha
Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
Luciana Cristina dos Santos Silva
Pedro Ernane Maciel
João Gabriel Ramos Ribas
Sílvio Roberto de Sousa Pereira
José Carlos Serufo
Luciene Mota Andrade
Carlos Maurício Antunes
José Roberto Lambertucci
Mielorradiculopatia esquistossomótica
title Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_full Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_fullStr Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_full_unstemmed Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_short Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_sort mielorradiculopatia esquistossomótica
topic Esquistossomose
Mielopatia
Neuroesquistossomose
Mielorradiculopatia
Medula espinha
Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
topic_facet Esquistossomose
Mielopatia
Neuroesquistossomose
Mielorradiculopatia
Medula espinha
Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
url https://doaj.org/article/4b37f2cbffa34bf2b944f34e2545e679