Prevalência da síndrome metabólica em indígenas com mais de 40 anos no Rio Grande do Sul, Brasil Prevalence of metabolic syndrome in indigenous people over 40 years of age in Rio Grande do Sul, Brazil

OBJETIVO: Estudar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em indígenas com idade maior do que 40 anos em duas cidades no Rio Grande do Sul, Brasil. MÉTODOS: Este estudo transversal, descritivo e analítico foi realizado nos municípios de Porto Alegre e Nonoai entre julho e agosto de 2009. Participa...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Karina Silva da Rocha, Ângelo José Gonçalves Bós, Édison Huttner, Denise Cantarelli Machado
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
Portuguese
Published: Pan American Health Organization 2011
Subjects:
R
Online Access:https://doaj.org/article/44c0e01602184487b5e8b38851405fe7
Description
Summary:OBJETIVO: Estudar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em indígenas com idade maior do que 40 anos em duas cidades no Rio Grande do Sul, Brasil. MÉTODOS: Este estudo transversal, descritivo e analítico foi realizado nos municípios de Porto Alegre e Nonoai entre julho e agosto de 2009. Participaram 150 indígenas com idade entre 40 e mais de 70 anos (idade mínima 40 e máxima 104 anos). A prevalência da SM foi determinada pelos critérios do National Cholesterol Education Program-Adult Treatment Panel III. Foram coletadas amostras de sangue e medidas antropométricas. Além disso, os participantes responderam a um questionário sobre hábitos alimentares, analisado posteriormente conforme os 40 passos para uma alimentação saudável propostos pela Organização Mundial de Saúde e endossados pelo Ministério da Saúde. RESULTADOS: A prevalência da SM foi de 65,3%, mais prevalente no sexo feminino (P < 0,001). Alterações na circunferência abdominal, glicemia de jejum e HDL-colesterol e presença de hipertensão arterial sistêmica, hipertrigliceridemia e obesidade foram associados à SM. Faixa etária, tabagismo e sedentarismo não foram associados à SM. Os indígenas com SM tinham uma dieta pouco saudável, com baixo consumo de vegetais, frutas e legumes e nível de atividade física, alto consumo de doces e refrigerantes e alta prevalência de obesidade. CONCLUSÕES: Os indígenas pesquisados apresentaram alta prevalência de SM, especialmente as mulheres. A educação e a motivação para a saúde dos indígenas é possivelmente o melhor caminho para o controle da SM e para a promoção da saúde nessa população ainda ignorada pelas políticas de saúde pública. OBJECTIVE: To investigate the prevalence of the metabolic syndrome (MS) among indigenous people older than 40 years of age from two cities in the State of Rio Grande do Sul, southern Brazil. METHODS: A descriptive, analytic, cross-sectional study was conducted in two municipalities, Porto Alegre and Nonoai, between July and August 2009. A total of 150 indigenous people older than 40 ...