Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose

Os Autores, após terem demonstrado no laboratório a atividade "in vitro" de 119 produtos naturais de origem vegetal no bloqueio da evolução externa de Ancilostomídeos e S. stercoralis, pesquisaram a aplicação prática da Profilaxia ecológica fitoquímica das respectivas endemias parasitárias...

Full description

Bibliographic Details
Published in:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Main Authors: Enio Garcia Goulart, Myriam Cazarie Jourdan, Reginaldo Peçanha Brazil, Beatriz Gomes Brazil, Alexandre Elias Cosendey, Marion Bar, Emane Catroli do Carmo, Benjamin Gilbert
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1976
Subjects:
Ora
Online Access:https://doi.org/10.1590/S0037-86821976000400002
https://doaj.org/article/353e1ad7435147ebbebd48991b5a992c
id ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:353e1ad7435147ebbebd48991b5a992c
record_format openpolar
spelling ftdoajarticles:oai:doaj.org/article:353e1ad7435147ebbebd48991b5a992c 2023-05-15T15:14:57+02:00 Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose Enio Garcia Goulart Myriam Cazarie Jourdan Reginaldo Peçanha Brazil Beatriz Gomes Brazil Alexandre Elias Cosendey Marion Bar Emane Catroli do Carmo Benjamin Gilbert 1976-08-01T00:00:00Z https://doi.org/10.1590/S0037-86821976000400002 https://doaj.org/article/353e1ad7435147ebbebd48991b5a992c EN eng Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821976000400002&lng=en&tlng=en https://doaj.org/toc/1678-9849 1678-9849 doi:10.1590/S0037-86821976000400002 https://doaj.org/article/353e1ad7435147ebbebd48991b5a992c Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 10, Iss 4, Pp 195-203 (1976) Arctic medicine. Tropical medicine RC955-962 article 1976 ftdoajarticles https://doi.org/10.1590/S0037-86821976000400002 2022-12-30T21:39:30Z Os Autores, após terem demonstrado no laboratório a atividade "in vitro" de 119 produtos naturais de origem vegetal no bloqueio da evolução externa de Ancilostomídeos e S. stercoralis, pesquisaram a aplicação prática da Profilaxia ecológica fitoquímica das respectivas endemias parasitárias. A investigação foi realizada em dois grupos populacionais de favelados da Ilha do Governador (Rio de Janeiro, Brasil), ao longo de 26 meses de intenso trabalho que compreendeu: 1) seleção e levantamento demográfico das áreas; 2) inquérito geral para determinação da incidência parasitária; 3) introdução dos vegetais ativos em uma das áreas, ficando a outra como controle; 4) tratamento em massa de ambas as populações, repetido 10 meses depois; 5) três controles epidemiológicos, após cada tratamento e a intervalos constantes de 60 a 70 dias, para verificação das reinfestações e do confronto final da prevalência das helmintoses nas duas áreas. Das plantas introduzidas somente se adaptou o C. citratus que atingiu uma concentração média de uma touceira por 10 m². Os níveis de ancilostomose cairam na área plantada de 23,2% para 2,2% e na área controle de 14,5% para 5,8%, durante o período de 21 meses da investigação. A estrongiloidose desceu de 17,1% para 0,6% na área tratada fitoecologicamente e de 13,0% para 2,9% na área controle. Da população inicialmente examinada, 46% foram acompanhados até o término da experiência. A redução da prevalência de ancilostomídeos, 30,5% superior na área plantada, é considerada estatisticamente significativa e, portanto, o novo método profilático válido e viável. Para conclusão definitiva, já teve início uma pesquisa comparada, sob rigorosas condições de controle. Tudo indica que o método ora instituído, pioneiro na literatura mundial, seja de grande valor profilático reduzindo sensivelmente a prevalência, após tratamento em massa das populações, nas áreas endêmicas. Pelas suas características, tais como aceitação popular, pequeno custo operacional e, sobretudo, obtenção de resultados a curto prazo, ... Article in Journal/Newspaper Arctic Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles Arctic Sob’ ENVELOPE(66.156,66.156,66.322,66.322) Ora ENVELOPE(7.517,7.517,62.581,62.581) Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 10 4 195 203
institution Open Polar
collection Directory of Open Access Journals: DOAJ Articles
op_collection_id ftdoajarticles
language English
topic Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
spellingShingle Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
Enio Garcia Goulart
Myriam Cazarie Jourdan
Reginaldo Peçanha Brazil
Beatriz Gomes Brazil
Alexandre Elias Cosendey
Marion Bar
Emane Catroli do Carmo
Benjamin Gilbert
Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose
topic_facet Arctic medicine. Tropical medicine
RC955-962
description Os Autores, após terem demonstrado no laboratório a atividade "in vitro" de 119 produtos naturais de origem vegetal no bloqueio da evolução externa de Ancilostomídeos e S. stercoralis, pesquisaram a aplicação prática da Profilaxia ecológica fitoquímica das respectivas endemias parasitárias. A investigação foi realizada em dois grupos populacionais de favelados da Ilha do Governador (Rio de Janeiro, Brasil), ao longo de 26 meses de intenso trabalho que compreendeu: 1) seleção e levantamento demográfico das áreas; 2) inquérito geral para determinação da incidência parasitária; 3) introdução dos vegetais ativos em uma das áreas, ficando a outra como controle; 4) tratamento em massa de ambas as populações, repetido 10 meses depois; 5) três controles epidemiológicos, após cada tratamento e a intervalos constantes de 60 a 70 dias, para verificação das reinfestações e do confronto final da prevalência das helmintoses nas duas áreas. Das plantas introduzidas somente se adaptou o C. citratus que atingiu uma concentração média de uma touceira por 10 m². Os níveis de ancilostomose cairam na área plantada de 23,2% para 2,2% e na área controle de 14,5% para 5,8%, durante o período de 21 meses da investigação. A estrongiloidose desceu de 17,1% para 0,6% na área tratada fitoecologicamente e de 13,0% para 2,9% na área controle. Da população inicialmente examinada, 46% foram acompanhados até o término da experiência. A redução da prevalência de ancilostomídeos, 30,5% superior na área plantada, é considerada estatisticamente significativa e, portanto, o novo método profilático válido e viável. Para conclusão definitiva, já teve início uma pesquisa comparada, sob rigorosas condições de controle. Tudo indica que o método ora instituído, pioneiro na literatura mundial, seja de grande valor profilático reduzindo sensivelmente a prevalência, após tratamento em massa das populações, nas áreas endêmicas. Pelas suas características, tais como aceitação popular, pequeno custo operacional e, sobretudo, obtenção de resultados a curto prazo, ...
format Article in Journal/Newspaper
author Enio Garcia Goulart
Myriam Cazarie Jourdan
Reginaldo Peçanha Brazil
Beatriz Gomes Brazil
Alexandre Elias Cosendey
Marion Bar
Emane Catroli do Carmo
Benjamin Gilbert
author_facet Enio Garcia Goulart
Myriam Cazarie Jourdan
Reginaldo Peçanha Brazil
Beatriz Gomes Brazil
Alexandre Elias Cosendey
Marion Bar
Emane Catroli do Carmo
Benjamin Gilbert
author_sort Enio Garcia Goulart
title Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose
title_short Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose
title_full Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose
title_fullStr Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose
title_full_unstemmed Profilaxia ecológica fitoquímica da Ancilostomose e Estrongiloidose
title_sort profilaxia ecológica fitoquímica da ancilostomose e estrongiloidose
publisher Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
publishDate 1976
url https://doi.org/10.1590/S0037-86821976000400002
https://doaj.org/article/353e1ad7435147ebbebd48991b5a992c
long_lat ENVELOPE(66.156,66.156,66.322,66.322)
ENVELOPE(7.517,7.517,62.581,62.581)
geographic Arctic
Sob’
Ora
geographic_facet Arctic
Sob’
Ora
genre Arctic
genre_facet Arctic
op_source Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Vol 10, Iss 4, Pp 195-203 (1976)
op_relation http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821976000400002&lng=en&tlng=en
https://doaj.org/toc/1678-9849
1678-9849
doi:10.1590/S0037-86821976000400002
https://doaj.org/article/353e1ad7435147ebbebd48991b5a992c
op_doi https://doi.org/10.1590/S0037-86821976000400002
container_title Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
container_volume 10
container_issue 4
container_start_page 195
op_container_end_page 203
_version_ 1766345350296109056