Indicadores da saúde materna e infantil: implicações da décima revisão da Classificação Internacional de Doenças

Desde o final da década de 40, quando a Organização Mundial da Saúde assumiu a responsabilidade pelas revisões decenais da Classificação de Causas de Morte, a Classificação passou a incorporar doenças e definições de uso em estatísticas vitais, resultando na Sexta Classificação Internacional de Doen...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Laurenti Ruy, Buchalla Cássia Maria
Format: Article in Journal/Newspaper
Language:English
Spanish
Portuguese
Published: Pan American Health Organization 1997
Subjects:
R
Online Access:https://doaj.org/article/12545b276a4f41039df898a164a72ca3
Description
Summary:Desde o final da década de 40, quando a Organização Mundial da Saúde assumiu a responsabilidade pelas revisões decenais da Classificação de Causas de Morte, a Classificação passou a incorporar doenças e definições de uso em estatísticas vitais, resultando na Sexta Classificação Internacional de Doenças (CID-6). A mais recente revisão deste documento, a Classificação Estatística Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), apresenta as mudanças mais significativas desde a CID-6, principalmente no que se refere à área materno-infantil. Entre as mudanças introduzidas pela CID-10 estão a inclusão do tétano obstétrico no capítulo sobre doenças infecciosas, o que facilitará o registro dessa causa de morte materna; a incorporação de novas definições, por exemplo, morte materna tardia; e a redefinição de período perinatal, que a partir da CID-10 começa na 22ª semana de gestação e termina sete dias completos depois do nascimento. O presente artigo pretende destacar essas mudanças e discutir suas conseqüências para a apresentação e interpretação de indicadores utilizados na avaliação da saúde materno-infantil.